Análise Poética: "Sempre a Razão vencida foi de Amor" por CamõesSempre a Razão vencida foi de Amor; Mas, porque assim o pedia o coração, Quis Amor ser vencido da Razão. Ora que caso pode haver maior! ...
Análise Poética: "Amor que morre" por Florbela EspancaO nosso amor morreu... Quem o diria! Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta. Ceguinha de te ver, sem ver a conta Do tempo que passava, que...
Julga-me a gente toda por perdido por CamõesJulga-me a gente toda por perdido, Vendo-me tão entregue a meu cuidado, Andar sempre dos homens apartado E dos tratos humanos esquecido....
Se me vem tanta glória só de olhar-te por CamõesSe me vem tanta glória só de olhar-te, ƒÉ pena desigual deixar de ver-te; Se presumo com obras merecer-te, Grão paga de um engano é...
Que me quereis, perpétuas saudades? por CamõesQue me quereis, perpétuas saudades? Com que esperança inda me enganais? Que o tempo que se vai não torna mais, E se torna, não tornam as...
Eu cantarei de amor tão docemente por CamõesEu cantarei de amor tão docemente, Por uns termos em si tão concertados, Que dois mil acidentes namorados Faça sentir ao peito que não...
Ao desconcerto do Mundo por CamõesOs bons vi sempre passar No Mundo graves tormentos; E pera mais me espantar, Os maus vi sempre nadar Em mar de contentamentos. Cuidando...
Se as penas com que Amor tão mal me trata por CamõesSe as penas com que Amor tão mal me trata Permitirem que eu tanto viva delas, Que veja escuro o lume das estrelas, Em cuja vista o meu se...